domingo, 7 de julho de 2013

"The Reef" Nora Roberts

The Reef


Ano: 1998
My rating: 3 of 5 stars


Adorei o ambiente do livro, mas faltou originalidade à intriga... pareceu-me uma junção de clichés... o vilão foi do mais banal e previsível que li nos últimos anos :(

Um bom livro para ler na praia, mas longe de ser o melhor de N. Roberts.

3 estrelas só pelo ambiente e porque adoro mergulho. As partes de 'caça ao tesouro' foram muito interessantes, o romance... meah... e a intriga pareceu uma colagem de estereótipos.

Espero ter um bocadinho mais de sorte no próximo livro que escolher dela.

Alguém tem sugestões?



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quinta-feira, 4 de julho de 2013

"Tropic of Cancer" Henry Miller

Tropic of CancerAno: 1934
 5 of 5 stars

Começo a tornar-me repetitiva, mas este ano de 2013 está a ser um festim literário.

Este livro é MARAVILHOSO!!!!

Nunca tinha lido Henry Miller e não imaginava o que estava a perder. É uma mistura do melhor de J. Fante, Kerouac e Bukowski.
Uma euforia de viver invejável, uma visão critica moldada em ironia e humor. Existe uma liberdade invejável na escrita de Miller, é o autêntico 'não quero saber o que esperam de mim, eu sou como sou, aprendam a viver com isso ou desapareçam'

Não existe uma linha de história a ser seguida neste livro, ele tem relatos do tempo que o escritor passou em Paris, uma espécie de diário / bloco de notas, onde conhecemos as personagens inesquecíveis que o rodeavam e o ambiente boémio dessa época.

A propósito desse período da sua vida, Miller escreve: 'Não tenho dinheiro, nem recursos, nem esperança. Sou o homem mais feliz do mundo.'

Mas uma pequena nota tem de ser deixada às leitoras. Este livro faz qualquer feminista entrar em auto-combustão. As mulheres são um conjunto de rostos anónimos, pouco mais têm do que um nome que as distingue… existe toda uma discussão filosófica literária em redor da temática Miller e as Mulheres, opiniões mais tolerantes e outras mais radicais… quanto mim, nem quero saber, eu ADOREI a lufada de ar fresco que foi ler este livro e sem dúvida que vou ler outros.


Soube que existe um filme "Henry and June"  e que é a Maria de Medeiros quem interpreta o papel de June (mulher de Miller)… é obvio que tenho de ver isto um dia destes… :D


domingo, 30 de junho de 2013

Tralhas administrativas… Bloglovin'

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Pois parece que o Google Reader se foi! Mas já temos o Bloglovin para continuar a acompanhar os nossos blogues preferidos.

Acima deixo o icon para continuarem a ler as baboseiras maravilhas que escrevo.

Boas leituras!

liliana

PS - para quem não sabe, existe uma função que ainda permite importar do Google Reader os blogues que seguimos actualmente.

sábado, 4 de maio de 2013

"Lover At Last" J.R. Ward

Lover At Last (Black Dagger Brotherhood, #11)
Ano: 2013

My rating: 3 of 5 stars

Eu não sei o que se anda a passar na cabeça da Ward, mas na minha opinião: não está a resultar.

Comecei esta série há vários anos, li do livro #1 ao #5 numa semana em que estava de férias e fiquei fã… isto até começar a ver "o barco a afundar" a cada novo livro que foi sendo publicado…

Sim Wardinha, aqui a Lili vai ser para sempre grata pelas lições de "introdução à Fantasia Urbana" e "Erótica 101", só que há coisas que nem o aprendiz deixa de ter de apontar ao mestre.

Demasiadas personagens novas a serem enchouriçadas para a história em simultâneo.
A guerra com os "lessers" que nunca me pareceu muito convincente nem verdadeiramente uma guerra, descambou até ao ponto em que eu comecei a passar as páginas sem ler uma palavra… e o pior… nunca senti falta delas para apreciar as que lia.
Ao final de 10 livros, apercebi-me que se não ler o nome da personagem que está a falar, pode ser qualquer um dos "irmãos" porque não há qualquer diferença na forma como falam e pensam… até os palavrões são os mesmos!!!

"Lover at Last" estava destinado desde a primeira página a ser o último livro que eu ia ler nesta série e lamento dizer que, agora que o li, a resolução não mudou.

A única razão de ter lido "ainda mais este" eram o Quinn e o Blay, as únicas personagens pelas quais eu ainda tinha uma certa curiosidade.
Fiquei contente por finalmente eles terem a sua história contada, mas o raio do livro deve ter sido apenas 1/3 para eles e o resto para uma carrada de histórias das quais não consegui ter qualquer interesse e acabei por fazer como com os lessers e passar as desgraçadas sem hesitação.
Mais uma vez, não senti falta delas na leitura, o que só prova que há alguma coisa de muito errado na forma como a Ward está a estruturar estes últimos livros.
Fiquei com uma ligeira sensação de que foi pouco explorada a história entre o Quinn e o Blay, mas e daí… pode ser apenas resultado das expectativas altas.

Admito que ainda me resta uma ponta de curiosidade sobre o destino da Layla, só não sei se será suficiente para me fazer pegar noutro livro desta série.

liliana


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quinta-feira, 2 de maio de 2013

"Will Grayson, Will Grayson" John Green

Will Grayson, Will GraysonAno: 2010

My rating: 4 of 5 stars

Hilarious!!!!
So, so good!!!

O meu primeiro livro de John Green e sem dúvida que fiquei fã.
As personagens são tãããooo cativante e a escrita consegue transparecer emoções tão verdadeira que me fizeram esquecer que isto é um "faz de conta"

Talvez tenham sido os muitos pensamentos e sentimentos que me levaram de volta à minha própria adolescência e me confortaram por "não ter estado sozinha" em todas as crises sociais/existêncialistas que tanto me fizeram sofrer em silêncio.

É bom existirem hoje escritores como John Green que tenho a certeza farão a diferença na vida de muitos adolescentes.

Recomendo, sem dúvida!
O presente de aniversário ideal para qualquer qualquer um entre os 11 e os 110 anos.

liliana



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segunda-feira, 29 de abril de 2013

"A Biblioteca das Sombras" Mikkel Birkegaard

La librairie des ombresAno: 2007

My rating: 2 of 5 stars


Este livro foi das coisinhas mais parecidas com beber um copo de água morna num dia quente de Verão.
Meh… sem sabor, sem grande sentido... e se alguma memória fica dele é desilusão acompanhada com um estômago embrulhado.

Não, não estou a ser mázinha.
Apesar de tudo, eu li-o quase na totalidade porque tenho a versão francesa (e bem preciso de treinar o meu francês) sei do que estou a falar.
Chegou a um ponto em que não conseguia contar mais clichés; a integração das personagens era tão forçada e pouco natural que à primeira frase já conseguíamos antever o papel de cada um; os supostos pontos de tensão eram como atravessar uma teia de aranha: ficamos na mesma e nem nos apercebemos; o romance… bem, como descrever…? O Jon (personagem principal) vai tomar um duche e a moça aparece para o ajudar…. verdade, e assim temos o primeiro beijo… percebem agora como não estou a ser má!?

Safou-se de leva 1 estrela porque a premissa (para mim) foi original. Nunca tinha ouvido falar da ideia e até achei bastante cativante, uma pena que depois é tudo um GRANDE acidente!!!

liliana

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sexta-feira, 26 de abril de 2013

"Bons Augúrios" T. Pratchett & N. Gaiman

Good OmensAno: 1990

My rating: 2 of 5 stars


E o meu amor/ódio com os livros do N Gaiman continua com mais este episódio/post, mas desta vez a história tem um final e digo já: não é feliz.

Durante a minha última escapadinha até Lisboa / Aveiro por uns dias e durante um voo mais semelhante a uma feira que tive a infelicidade de fazer parte, li com toda a concentração e vontade mais de metade do "Good Omens" ("Bons Augúrios" título Português)

Mais uma vez: há algo de mistério-repulsivo na escrita de Gaiman e é super-poderoso em mim.

Presa no terror de um voo em que tudo de bom que existia era o livro nas minhas mãos, e não havia nada que mais desejasse do que ler aquelas folhas e perder-me na história (não pode existir cenário mais propício para um leitor gostar de um livro) e mesmo assim… mesmo assim… por vezes dava comigo distraída a tentar acompanhar algumas das conversas em gritos que eram atiradas de uma ponta à outra do avião no grupo de adolescentes espalhados um pouco por todo o lado.

2 estrelas pela história no livro que, como em outras vezes, foi o que me cativou e a razão que me levou a pegar nele.
Enredo, personagens, humor… foram desilusões…

Desta é de vez. Não vai haver mais Gaiman para a Lavado.



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